A queda de cabelo é muito frequente, sendo causa de sérios problemas emocionais. Este é um dos principais motivos para a busca de diagnóstico e tratamento precoce.
Às vezes a queda pode ser sinal de alguma alteração orgânica já superada, por exemplo pós febre, pós infecção, pós cirurgia, pós parto, pós estresse, pós dietas radicais, etc.
Vários medicamentos também podem levar à queda de cabelo. Uma queda anormal pode ocorrer por anemia, doenças de tireóide, emagrecimento importante, carência de proteínas, vitaminas e minerais, desnutrição, depressão, anorexia, etc.
Em todos esses casos, desde que a causa seja afastada, a queda será transitória, não leva à calvície. Devemos ter um pouco de paciência e aguardar a volta dos pelos (repolulação).
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- Já a calvície, que leva à perda definitiva dos pelos, é uma das preocupações estéticas mais frequentes. Neste caso a queda de cabelo nunca é brusca, mas muito lenta e gradativa. A calvície é um processo de longa duração e, lentamente, o cabelo vai ficando mais fino e fraco, transformando-se progressivamente em uma penugem. Pelo fato de ser uma evolução lenta, quando se chega a notar a rarefação dos cabelos, já foram perdidos pelo menos 30% dos fios.
- A calvície pode ocorrer tanto em homens como em mulheres, e a causa pode ser genética e hormonal. Há influência de vários genes, tanto maternos como paternos.
- A maioria dos casos de calvície masculina ocorre dos 20 aos 30 anos. Pode-se dizer que quem chegou aos 40 anos com cabelo, não vai mais ficar calvo. Isso não quer dizer que não ficará com o cabelo mais ralo, pois com o avançar da idade o número de fios diminui.
- A calvície feminina atinge mais de 5% das mulheres e até 25% dos casos aparecem entre 18 e 29 anos. Em muitas mulheres a calvície só começa a se manifestar após a menopausa, quando ocorre uma diminuição da produção dos hormônios femininos (estrógenos) e a "expressão" dos andrógenos circulantes (hormônios masculinos) se torna mais acentuada. A calvície feminina nem sempre se acompanha de alterações dos hormônios circulantes no sangue. Pode haver simplesmente um aumento da sensibilidade dos receptores androgênicos periféricos, sem excesso de andrógenos no organismo.
Tratamentos
Quanto ao tratamento, felizmente a medicina vai descobrindo cada vez mais recursos, não para a cura definitiva, mas pelo menos para recuperar parte do cabelo e estancar o processo.
Além de tratamentos tópicos, dispomos hoje de produtos:
- para uso via oral
- medicações hormonais (diferente para homem ou mulher)
- intradermoterapia no couro cabeludo, principalmente usando fatores de crescimento (grande novidade)
- e uso de laser de baixa frequência.
O melhor remédio é a prevenção, e devemos procurar tratamento assim que percebemos os primeiros sinais de calvície.